CANSADA!

Ah!... Ando tão cansada

Das brigas que tenho comigo

Fugindo do espelho de minh’alma!

Tentando viver no ostracismo...

Já nem sei se sou insana

Por isso me faço poeta...

Ou se por ser poeta

Acabo me tornando uma insana!

A verdade é que meu coração

Não aceita mais o luto que impus

Mostrando-me a toda hora

A doce esperança de tê-lo de volta!

E a poesia se rebela

Querendo a esse amor dedicar versos

E o corpo reclama

Querendo de novo se sentir conexo!

Quero um presente... O quero presente

Invadindo todos meus espaços novamente

Seus olhos impuros me desnudando

Seu corpo suave e atrevido me invadindo!

Sinto falta dos seus ais...

Sinto falta de sua loucura

A roubar toda minha ternura

Na ânsia de te amar!

Que se danem os preconceitos...

Que se danem o que possam pensar!

Na verdade só sei ser feliz em seus braços...

Por favor, volte não me deixe mais esperar!