Servidão

Quão tolos são estes pensamentos

Servos, sedentos de uma paixão

Vorazes, pelejam com a força dos ventos

Debalde incessantes

Cavaleiros errantes

Um abismo os separa

De tão doce mão

Enquanto se libra num nobre desejo

Na alcova, lhe vem a tormenta da idéia

Uma empreita que não lhe dá um ensejo

De uma boca, nem sequer um beijo

Afagar-lhe a face não vem

Ai! Os campos ao longe verdejam...

Mas são como os verdugos

O mantêm á distãncia de amores

Os seus sonhos se convergem em dores

É um Rei, feito refém

Um nobre que adelgaça flores

Faz coroas, com as flores que tem

São os lumes da sua adorada

Uma ninfa encantada

Que só dádivas tem