VÍTIMA DA DESILUSÃO
Senda árdega que percorre esta minha vida,
Sempre no anelo de a felicidade conquistar;
Por que a dor de uma existência estarrecida,
Neste orbe areado que tanto me faz chorar?!
Ah! Se pudesse estaria ao Teu lado, Acestor!
Oferendar-Te-ia a minha vida como oblação,
Neste vale de lágrimas, neste mundo de dor;
Tu és para mim a primeira e única salvação.
Sei que o meu ser foi marcado pelo dissabor,
Amores fracassados! Quantos! Tudo em vão!
Hoje sou desafeto, ontem o confrade adjutor.
Esta é a minha láurea de enleada aceitação,
De que me serviu a vida na busca do amor!
Vítima deste fadário, império da desilusão.
Riva. 055