Inútil Poesia

Sou simplesmente
um ser,
que ama,
que sofre,
e que canta,
que nasce mil vezes,
e morre outras tantas,
que busca seu lume,
no clarão das estrelas,
que escreve saudades,
no portal das lembranças,
que anda sem pressa,
mas que corre e que dança,
e que,
por isso,
não sabe,
se chora,
ou se ri...


           Vinhedo, 15 de fevereiro de 2008.