ESPINHOS
Vamos, de comum acordo,
virar as páginas
de nosso caso.
Não vamos deixar que
elas denunciem o que
passamos, e não permitir que
amnhã, novas lágrimas caíam.
Agora, temos que aprender
andar sozinhos, e para
não enlouquecer,
exercitar nossos monólogos.
Devemos sim, por uma questão
de tributo, guardar com muito
carinho a felicidade do
princípio, quando o nosso
sentimento era a nobre causa
do momento.
E eu que jurava que
tudo entre nós daria certo,
mas, as rosas se
converteram em espinhos...