AMAR, O AMOR
Lá embaixo, na cidade, nós de mãos dadas
quantas vezes, tomamos rumos diferentes,
só porque tinhas o egoismo de não
mostrar-me aos teus.
Ao olhar por cima das copas
dos arvoredos centenários, distingüi
as duas torres da paróquia. Nosso templo
de reflexão uno de amor.
E tu a olhar pra mim, depois de um beijo
fizestes com toda tua pujança
declarações em que o amor, eterniza
sua felicidade de amar - o amor -.
Quantas vezes ao subir a ladeira
depois, da paróquia sentia a marca
da dor neste peito dorido,
porque me abandonavas, deixando-me
num delírio só.
Do Manuscrito: Rosas ...... Infinitamente Rosas.