Branco Sereno!

Voa inesperada saudade

Em gélido frio e mata minha

Alma no alvorecer,não importa!

Vem garbosa,guerreira saudade

Sem formas ocultar meu único céu

Que dorme em mim, sem eternidade, sem fim!

Desmorona meu espaço sem regalo

Desalinha as maravilhas do meu amor

Encobre o branco sereno a rorejar as rosas!

Perdoa-me, o som onírico da paixão

Separa a parte sublime do breve instante

Acende o sol de ouro que morria em mim!