Sono dos Mouros.
Dormia o sono dos mouros
Na delicia da carne enxuta
No regalo inconseqüente dos titãs
No sono as agulhas em aço
Morno,rasgavam a carne
Diluída em dor lasciva
Recolhia os flagelos inerentes
Aos fragmentados pedaços
Da fantasia descarnada
O tempo exalou meu corpo
Em baforadas de redondilhas
Aneladas, carnavalescas
Despertava nas luzes da cidade
Que aflora todas direções do amor
Formando com as estrelas teu corpo!