Eu não sei
Quanto mais eu penso em parar
De escrever qualquer coisa para te endeusar
O meu Eu se enfurece, minha mente esclarece
Que é preciso continuar.
Aí me bate aquela vontade incontrolável
De escrever o que vem em primeira mão
E o que sai eu te juro, é do coração.
Que vontade é essa, insaciável
Vontade de te elogiar assim, de repente.
Se não faço fico entristecido, fico magoado.
É uma força assim, incontrolável
Que eu tenho que fazer na mesma hora
Se deixo pra depois, deprimo, fico carente.
São coisas que eu não sei onde começou
Também não sei se um dia vai terminar.
Mas eu não me arrependo de ser assim
Enquanto eu puder vou levando, vou agüentando
Pois ainda não sei se quero um dia, conhecer o fim.