SORRISOS NA IMENSIDÃO - Poema ao dia dos namorados
Ao Amor, porque por ti construo, desde que me apercebi de quem sou e qual o meu lugar no vasto e infinito Universo, incontáveis mundos de Incomensurável ternura, tarefa eterna à qual dedico o melhor de mim, tarefa gigantesca e que espero finita no segundo do meu derradeiro suspiro, pois quem não ama não vive, é incapaz de apreciar o dom simples de simplesmente se existir e isso...de sentir...
Este poema estava para ser publicado amanhã, mas como amanhã estou por fora a trabalhar, fica hoje, em antecipação…
Ao meu Amor futuro, mas também aos passados, pelo muito que aprendi com eles, pelo que eles significaram e me ajudaram a crescer como ser humano e porque, embora passados, haverá sempre uma parte deles que viverá eternamente na parcela que tenho
de belo
Poema baseado na banda sonora da "Anatomia de Grey" da qual sou fã
SORRISOS NA IMENSIDÃO
Há uma linha do destino
No fundo do teu belo olhar
Que diz
Que é no lugar comum
Que eu sou
Que queres ficar
Lugar belo
Onde as estrelas se alternam
Com o luar
Onde os dias são sublimes noites diamante
De amantes
De tão belas
Que em tal
Até custa acreditar
Há uma música em Ti
Que eternamente irei escutar
Querendo ficar contigo nessa pauta
Até o fim dos tempos chegar
Nas duvidas perenes
Com que cerzimos a nossa relação
Pontos de interrogação
Pelo tão pleno que sentimos
Uma paz magistral
Que mais não é
Do que as Pontes para a Imensidão
Que atravessamos
Nunca pararemos de atravessar
Os dois bem juntos
Mas cada um no seu lugar
Que é o mesmo
Fintando a física
E outras vozes
Que dizem ser tal osmose impossível
Enquanto te sussurro docemente ao ouvido:
“Ficaremos assim, até chegarmos perante o Invisível”
Nesse mar de amor
Nesse canto só nosso
Nessa espécie de lar
Onde te lerei eternamente
O poema das nossas vidas
Que estamos a delinear
Com muitas ou poucas palavras
E se calhar até a tergiversar
Bem mergulhados
No dicionário vivencial
No qual me descobres
E eu descubro
Que
És a Tal
Que me amparas as quedas
E sublimas
O sorriso das minhas vitórias
Pois é entre lágrimas
E imensa felicidade
Que unidos
Para um sempre indefinido
Assim
Escreveremos a nossa história
Sem qualquer tipo de fantasmas
Sem temer novas aventuras
Num espaço e tempo que não o é
Excepto para a troca das nossas incontáveis ternuras
Com os corpos
Debelando
E exponenciando
A libido
Do nosso Amor
Que é um
Num milhão
Mostrando
Ao Universo
Felizes
Insuperavelmente
Felizes
Os nossos
Sorrisos na Imensidão!