Que pecado?
Olheiro doce que me sacias,
em qual oásis mora?
Minha sede é justa
e amor minh’alma pede
e tu, se acolhes ou negas,
és apenas desse teu amor impuro.
Águas que rolam mansas
e o que o meu olhar alcança
é bem maior que o teu.
Olheiro doce farto e belo,
se matas em mim sedes tantas,
é porque tua fonte é santa
e os meus pecados...
apenas pecados meus...