ESTILHAÇOS DE AMOR
ESTILHAÇOS DO AMOR
Jorge Linhaça
7/02/2008
No velho gramofone
canções antigas de um amor,
silêncio no meu telefone,
no peito a dor se esconde,
coração batido em liquidificador.
Já fui menino inocente,
fui anjo a voar pelo espaço...
vivi o amor deforma ardente,
achei ter achado finalmente,
a outra perna do meu compasso.
Cirandei na roda das fantasias,
meus pensamentos voavam longe,
pique-esconde, cabra-cega da utopia,
aurora angélica a romper o dia,
hoje sou maltrapilho monge!
O anjo de asas dilaceradas,
caiu sobrea terra em um vulcão,
sonhos de ícaro, fim da estrada,
do amor vivido não resta nada,
o gelo recobriu o outro coração