O REI E A LIBRIANA

Caminhando pelo reino do amor, encontrei uma flor que jamais morre

Seu aroma me fez reportar à inesquecivel e mais bela cena do dia

Bela não mais que ela, onde nas chamas de seu olhar o meu pudor se recolhe

Cena espetacular: ela a desfilar nas passarelas de minha euforia!

Ela é o cálice de todo requinte, é o conjunto que me convulsiona

Que me prende ao refúgio de sua teia, que me ganha nos dias de ira

Sua voz a me chamar, como um beijo de filha, a mim emociona

Sem seus erros e virtudes, meu reino de amor nada seria!

Ela cuida de mim, como cuida o orvalho da relva

Eu a ela protejo e renasço em seu desejo, que jamais se cansa

Porque por mim ela se doa e a mim ela se entrega

Porque todo meu equilíbrio repousa em sua balança!

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 10/02/2008
Reeditado em 21/01/2012
Código do texto: T853052
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