O REI E A LIBRIANA
Caminhando pelo reino do amor, encontrei uma flor que jamais morre
Seu aroma me fez reportar à inesquecivel e mais bela cena do dia
Bela não mais que ela, onde nas chamas de seu olhar o meu pudor se recolhe
Cena espetacular: ela a desfilar nas passarelas de minha euforia!
Ela é o cálice de todo requinte, é o conjunto que me convulsiona
Que me prende ao refúgio de sua teia, que me ganha nos dias de ira
Sua voz a me chamar, como um beijo de filha, a mim emociona
Sem seus erros e virtudes, meu reino de amor nada seria!
Ela cuida de mim, como cuida o orvalho da relva
Eu a ela protejo e renasço em seu desejo, que jamais se cansa
Porque por mim ela se doa e a mim ela se entrega
Porque todo meu equilíbrio repousa em sua balança!