DESCOMPASSO DO TEMPO
Estou confuso,
Não consigo pensar,
Acho que tristeza mata,
Por não te encontrar,
Procuro ficar alegre,
Transparece um mero sorriso,
Não consigo,
Quando vejo semiaberta,
A janela do teu quarto,
Relendo a minha poesia,
Deixada nas altas madrugadas,
Perdoe-me pelas esperanças,
Atordoadas pelo meu tempo,
Estando no escritório,
Ou até mesmo em audiência,
O descontrole é imenso,
As horas não passam,
O tempo é preguiçoso,
Nos ponteiros do meu relógio,
Passo as páginas do processo,
E só vejo você na minha mente,
Minha ambição é completar,
Àquele grande encontro,
Que por causa de uma audiência,
Transformou intempestivo e influente,
Vou acertar desta vez o teu pedido,
Nem que faça sol ou chuva,
Vou adiar qualquer audiência,
Vou deixar para trás qualquer intruso,
O importante neste dia,
É o nosso encontro sem nostalgia,
Não importa as horas,
Vou correndo ao teu chamamento,
Matar as aspirações arraigadas,
Dentre nós será um firmamento.
Caxias(02/04/1989)
Estou confuso,
Não consigo pensar,
Acho que tristeza mata,
Por não te encontrar,
Procuro ficar alegre,
Transparece um mero sorriso,
Não consigo,
Quando vejo semiaberta,
A janela do teu quarto,
Relendo a minha poesia,
Deixada nas altas madrugadas,
Perdoe-me pelas esperanças,
Atordoadas pelo meu tempo,
Estando no escritório,
Ou até mesmo em audiência,
O descontrole é imenso,
As horas não passam,
O tempo é preguiçoso,
Nos ponteiros do meu relógio,
Passo as páginas do processo,
E só vejo você na minha mente,
Minha ambição é completar,
Àquele grande encontro,
Que por causa de uma audiência,
Transformou intempestivo e influente,
Vou acertar desta vez o teu pedido,
Nem que faça sol ou chuva,
Vou adiar qualquer audiência,
Vou deixar para trás qualquer intruso,
O importante neste dia,
É o nosso encontro sem nostalgia,
Não importa as horas,
Vou correndo ao teu chamamento,
Matar as aspirações arraigadas,
Dentre nós será um firmamento.
Caxias(02/04/1989)