UM DIA, QUEM SABE?
UM DIA, QUEM SABE?
Ah, como seria bom te encontrar por aí
e ficar estendido na praia das horas
dourando carícias, ternuras e afagos...
Alumbrar-me na doçura dos teus olhares
e nas carícias de seda arrepiando a pele...
Amorenar-me nas tardes preguiçosas...
Anoitecer em saudades no cálice da noite...
Sorver o brilho da lua e das estrelas...
Adormecer no teu colo e ouvir tua voz
murmurando canções e segredos de amor...
E passear contigo pelo paraíso dos sonhos
inventando cenários mágicos, utopias...
Amanhecer devagar em lençóis de sorrisos e
orvalhar-me pelas pétalas das flores do teu corpo
feito a prata do sol espreguiçando-se em carícias
na pele dos teus cálidos lábios de cereja e rubi...
Viver um novo dia ao teu lado e reinventar
promessas de cumplicidade e companheirismo...
E te beijar com ternura e paixão por mais um dia...
Apenas por mais um dia... E depois sorrir para a vida...
(José de Castro, 04/02/08)