RESPOSTA
Liberto-me do teu olhar
Do teu corpo, teu perfume,
Trair-me sem imaginar
Onde tudo isso ia parar.
És tarde por saber,
O coração já está sangrando
Não imaginavas que o sofrer,
Ofegava o meu ser – por sentir o querer...
Quais as respostas que a razão daria,
Exatamente, sem ironia.
Complicada sem nostalgia,
Completando o meu viver...
Há de ser falho, teu sentimento.
Não me amas mais, - eu não agüento,
De tristeza sem solução.
Cura o meu ser sem fingir,
Da curta infiltração
Quando te vejo em alegorias
Nos meus sonhos de imperfeição..
Dói, como se dói
O abandono do coração,
Estarias preparada,
Ou só sentiria sem muita morada
Neste abismo do tal perdão.
Como se vives?
Responda-me sem ilusão..
Chorando um choro triste
De saudade por antecipação.