Coração Livre









Brancas e translúcidas cicatrizes do pecado
Estilha às vezes o arrebol das senhoras pudicas
Com peles lisas e plantações de roseirais

Às vezes mesmo derramando a noite
Que se faz em mim de mansinho
Nas traquinas musas desobrigadas

Corpo cansado mas com versos soltos
Em meu coração livre,sem atavismos
Que se prendiam a grilhões do amor passado.

Partilhamos a mesma pausa,em águas separadas
Sem gorjeios e preâmbulos nostálgicos mas,
Inseparáveis nas caricias esponsais
demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 06/02/2008
Reeditado em 02/04/2018
Código do texto: T848449
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