A MUSA DA MINHA POESIA
Encontrar-te assim,
neste balanço, suave e bela,
vestida de cor amarela,
é bem mais
de como poderia querê-la,
e, então, jamais,
esquecê-la.
Soam os sinos
da capela,
anunciando o anoitecer.
Ouço hinos,
pelos anjos, entoados.
Estou apaixonado,
perdido por ti querer.
Vivo do amor,
que em teu semblante,
surge como magia.
Que eu, pobre bardo,
insignificante,
sem nenhum pudor,
ouso transformar,
este meu sonhar,
em poesia.
És a musa,
que nos meus sonhos abusa,
da beleza e jovialidade.
Sou um amante
confesso.
E para este amor peço,
de ti,
apenas um instante,
de felicidade.
Marco Orsi