AMADA AMANTE

Todas as manhãs, vem a saudade,

Esse inquebrantável e cruel algoz,

Pareço ouvir o som da tua voz,

A falar-me da nossa felicidade...

Estás distante.

Por toda a tarde, me aflige

O não ter a tua companhia,

Mas a rotina do dia a dia

Inflexível, de mim exige

Seguir adiante.

À noite, todos os caminhos,

Como a dar-me recompensa,

Levam-me à tua presença,

Ao doce prazer dos teus carinhos...

E eu, radiante,

Esqueço os males e as agruras,

No ardor sem fim dessa paixão,

Envolto em êxtase e emoção,

Pois tu, com teu jeito, tudo curas,

Amada amante.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 06/02/2008
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