É claro que
Não te mereço,
Nem sei fazer
Por merecer.

É claro que
Não sei te conquistar.
Se o conseguisse
Não saberia te manter.

É claro que
Você é um Presente,
Uma Gratuidade,
Uma Graça.

É claro que,
Quando o desejar,
Você vai embora
E me aBANDona.

É claro que
Terei horror deste escuro
E terror deste frio
Da tua pavorosa ausência.

É claro que
Sou homem-menino
Gigacarente de teus mimos.
Daí, me ame, please!

É claro que
Foram mais lágrimas
Que, pelo meu rosto,
Agora, rolaram.

Me Ame!
Please!
Please!
Please!


Às Amigas Reais e Virtuais, especialmente à eSTrELA, Amada Minha; Curitiba-Colombo, 17/10/07, 14:00h, n.º 1113.