ESSE AMOR



Trago em mim tua paz, teu canto,

e com ela teço a minha vida.

Dói-me o ser, pois um profano manto

ainda me cobre a alma dividida.

 

Submeto sonhos, flores e sorrisos

a uma terra que o homem desconhece.

Só me respondem lábios de narciso,

falsos colossos que essa terra não merece.

 

Busco a ti, olhos de pássaro doador.

Bela, doce e pura  água de amor

que me enraíza o corpo e me acalma.

 

Pastor de um amor que me ensina

a conduzir meus olhos cegos de neblina

à fonte que nutre minha alma.

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 05/02/2008
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T846435
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