ADEUS ÀS MENTIRAS
Mentimos tanto para nós mesmos...
Escondendo o real e valioso afeto
Vestido do medo tolo...acorvadados
Não expomos a veia dos sentimentos
Os que estão lá...escondidos...acomodados...
acostumados...preguiçosos...entorpecidos
Vivendo à melancolia da solidão
Enfraquecemos a nossa alma...
Adoecemos ao nosso próprio coração
Distorcendo palavras, gestos, interpretações...
Fugimos dos nossos sonhos...indo em outras direções
Reforçamos a guarda...reprimindo as melhores emoções
Mas o amor é sábio e nos cutuca...coça a cuca...acusa!
Trás a lembrança doída das ausências
E fica lá bolinando...cobrando...ferindo
Como a nos dizer: Mas ela te fez e te faz tanto bem...
Deixa de ser bobo...confessa logo tua paixão
Encurta as distâncias...aquieta...desperta a inspiração
Lembra daqueles beijos? Daquelas doces sensações?
Dos abraços e dos dengos...do roçar suave da pele...
Do perfume...do seu cheiro...impregnado e inebriante
Põe em terra as tuas reservas...mágoas delirantes
Vai ao encontro da tua amada e deita nela tua chama
Olha! Sem você...não consigo mais viver...só sofrer
Vem saciar a minha sede de carinhos...
Matar a minha fome com teus beijinhos
Não quero mais ser apenas uma metade
Preciso ser inteiro...um todo...me completa!
Vamos daqui pra frente construir a eternidade
Corrigir nossos erros e defeitos...medos...vaidades
Para sentir e saborear...com intensidade
Amar em plenitude...de fato e de verdade!
Hildebrando Menezes