Amar-te-ei no meu silêncio

e na penumbra do meu ser guardarei tua lembrança.

Amar-te-ei no vazio que provocas

e na impossibilidade de ter você comigo.

Amar-te-ei na saudade que corrói

que consome aos poucos a esperança de ficar contigo.

Porém,

nem o silêncio

nem a penumbra

e nem mesmo o vazio me fará deixar de amar você.

E farei da impossibilidade de ter você

da saudade carcomida

e do exaurir da esperança

o esteio de meu mundo de sonhos

onde reina absoluto o meu silente amor por você.

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