NÃO ....NÃO CONTES A NINGUÉM
Não ….não contes a ninguém este segredo é nosso apenas ilusão na pena do poeta
Não! não contes os passos
que davas apressado.
Estavas longe mas, eu já te sentia,
no perfume que se anunciava
Batiam no meu coração
E eu, afogueada de desejo
já te via ali juntinho a mim.
E, aguardava-te..ansiosa.
A nossa paixão corria
mais depressa que o vento
Chegavas enfim,
corrias para mim eu para ti.
meu principe tão gentil.
Os beijos e abraços…Esses?
Não tinham fim….
Nimbo de glória do nosso amor.
Juramos amar-nos eternamente.
Nossos olhos, expressavam
tudo o que o corpo almejava
Depois….
Não contes a ninguém,
Os silêncios são nossos.
Encerram o enredo que foi só nosso.
Não…não quero que ninguém saiba.
O quanto eu te amei
e, o quanto eu sei, que me amaste.
As rosas que desfolhei
antes de chegares ao pé de mim.
As vezes que ao espelho me olhei .
Os vestidos que troquei.
Queria estar bonita para ti.
As vezes que alisei e enrolei
os caracóis do meu cabelo,
para tu depois os despenteares
O meu diário, que guardava ciosamente,
para que ninguém o lesse,
Para que só eu,
ali escrevesse a minha poesia,
e me deliciasse ao fim do dia.
Tesouro precioso da minha alegria.
Despi-me de tudo
o que havia dentro de mim
Em oferenda, a ti me entreguei.
Fizeste uma coroa de flores
e me coroaste,
nos longos cabelos louros que tu amavas.
e que dizias terem presos
os raios de sol da nossa ventura.
E que entrelaçavas
nas tuas mãos com carícia.
Tardes mornas, um silêncio dolente.
A terra quente da nossa África
que amolecia nossos corpos
isentos de malicia.
Só a água da fonte corria,
mansinha como a tarde que descia.
Límpida, fresca cantante,
inventando melodias.
Os livros, espalhados na relva húmida,
testemunhas quedas e silenciosas,
dos nossos enlevos de jovens enamorados.
Os meus olhos só a ti viam, presos na visão
do encanto que deles irradiava
e que eu amava tanta.
E tu sabia-lo bem.
Passavamos horas sentados
na terra morna do nosso jardim encantado
Os nossos corpos encostados.
,num arrolhar de namorados,
entrelaçado por nossos risos, que quebravam
naquele quebranto de sonhos despertos.
Abriste as mãos em concha e recebeste-me.
Pegaste nas minhas mãos osculando-as.
Dentro de mim nada ficou.
Bastava um gesto, ou olhar teu,
e a minha consciência, de mim se perdia.
Instintivamente a gente percebe o que sente.
E eu sentia os sinais da minha agonia.
Achava, que aquele amor se ia perder.
Era demasiado louco para sobreviver.
As sombras, das árvores,
do nosso refúgio encantado,
quendo o sol caia, pareciam predizer.
A única glória, foi enquanto nos tivemos.
O feitiço, que nos perdia, e nos prendia.
quebrou-se…num triste dia...
Porquê?….essa dor,
que tanto nos fez sofrer....
Despedida sofrida e, muitas promessas....
Juras de cortes que sangraram
nos nossos pulsos marcados
de jovens tão enamorados.
Quanta ingenuidade,
quanta ternura, quanta magia.
Partiste...
deixei que a tua sombra se esfumasse.
Eu fiquei...
sombra de mim,
meu corpo contra o espanto
presa a um amor,.
que eu previra tinha um fim.
Afastei-me depois dolentemente,
a minha fronte ardente
com o primeiro estigma do trilho da vida.
Uma lágrima caia
da minha face que a esfriava.
deixei que corresse
que se esgotasse
que me acordasse daquela letargia
que me consumia
agonia que doia
No meu peito guardei,
a flor branca e pura das nossas juras.
que no missal do meu coração nunca secou.
Eramos muito jovens...As minhas mãos
sentem ainda o teu calor.
A tua voz alegre e musical,
as confidências,as nossas juras
os nossos segredos.o olhar de enlevo
Perto de ti eu não tinha medo.
Um mundo que queriamos ser nosso..
e, que,.
à nossa frente...indiferente
seguia a sua rota .
Os nossos destinos cruzaram-se,
mas seguiram caminhos diferentes.
Apesar das juras, das promessas...
das cartas que nos escreviamos....
dos recados das notícias...
a vida cercou-nos de engano
Não voltaste para mim
encontrei-te e perdi-te
e, o teu rasto se apagou
Hoje, apenas me resta,
O calor que esse amor me deu.
Trago-o sempre comigo,
nunca se perdeu
E nas noites de invernia
aconchego-me a essa fogueira
para me aquecer.
E já não sinto frio.
Adormeço mansamente
porque sei que estás comigo.
Eternamente presos a um juramento.
A minha saudade, que me lembra
que um dia fui
a tua princesa amada
As marcas estão visiveis em mim,
nunca se perderam.
Por favor não contes a ninguém ..
.não tires o sonho ao poeta.
de t,ta
02-01-08
Não ….não contes a ninguém este segredo é nosso apenas ilusão na pena do poeta
Não! não contes os passos
que davas apressado.
Estavas longe mas, eu já te sentia,
no perfume que se anunciava
Batiam no meu coração
E eu, afogueada de desejo
já te via ali juntinho a mim.
E, aguardava-te..ansiosa.
A nossa paixão corria
mais depressa que o vento
Chegavas enfim,
corrias para mim eu para ti.
meu principe tão gentil.
Os beijos e abraços…Esses?
Não tinham fim….
Nimbo de glória do nosso amor.
Juramos amar-nos eternamente.
Nossos olhos, expressavam
tudo o que o corpo almejava
Depois….
Não contes a ninguém,
Os silêncios são nossos.
Encerram o enredo que foi só nosso.
Não…não quero que ninguém saiba.
O quanto eu te amei
e, o quanto eu sei, que me amaste.
As rosas que desfolhei
antes de chegares ao pé de mim.
As vezes que ao espelho me olhei .
Os vestidos que troquei.
Queria estar bonita para ti.
As vezes que alisei e enrolei
os caracóis do meu cabelo,
para tu depois os despenteares
O meu diário, que guardava ciosamente,
para que ninguém o lesse,
Para que só eu,
ali escrevesse a minha poesia,
e me deliciasse ao fim do dia.
Tesouro precioso da minha alegria.
Despi-me de tudo
o que havia dentro de mim
Em oferenda, a ti me entreguei.
Fizeste uma coroa de flores
e me coroaste,
nos longos cabelos louros que tu amavas.
e que dizias terem presos
os raios de sol da nossa ventura.
E que entrelaçavas
nas tuas mãos com carícia.
Tardes mornas, um silêncio dolente.
A terra quente da nossa África
que amolecia nossos corpos
isentos de malicia.
Só a água da fonte corria,
mansinha como a tarde que descia.
Límpida, fresca cantante,
inventando melodias.
Os livros, espalhados na relva húmida,
testemunhas quedas e silenciosas,
dos nossos enlevos de jovens enamorados.
Os meus olhos só a ti viam, presos na visão
do encanto que deles irradiava
e que eu amava tanta.
E tu sabia-lo bem.
Passavamos horas sentados
na terra morna do nosso jardim encantado
Os nossos corpos encostados.
,num arrolhar de namorados,
entrelaçado por nossos risos, que quebravam
naquele quebranto de sonhos despertos.
Abriste as mãos em concha e recebeste-me.
Pegaste nas minhas mãos osculando-as.
Dentro de mim nada ficou.
Bastava um gesto, ou olhar teu,
e a minha consciência, de mim se perdia.
Instintivamente a gente percebe o que sente.
E eu sentia os sinais da minha agonia.
Achava, que aquele amor se ia perder.
Era demasiado louco para sobreviver.
As sombras, das árvores,
do nosso refúgio encantado,
quendo o sol caia, pareciam predizer.
A única glória, foi enquanto nos tivemos.
O feitiço, que nos perdia, e nos prendia.
quebrou-se…num triste dia...
Porquê?….essa dor,
que tanto nos fez sofrer....
Despedida sofrida e, muitas promessas....
Juras de cortes que sangraram
nos nossos pulsos marcados
de jovens tão enamorados.
Quanta ingenuidade,
quanta ternura, quanta magia.
Partiste...
deixei que a tua sombra se esfumasse.
Eu fiquei...
sombra de mim,
meu corpo contra o espanto
presa a um amor,.
que eu previra tinha um fim.
Afastei-me depois dolentemente,
a minha fronte ardente
com o primeiro estigma do trilho da vida.
Uma lágrima caia
da minha face que a esfriava.
deixei que corresse
que se esgotasse
que me acordasse daquela letargia
que me consumia
agonia que doia
No meu peito guardei,
a flor branca e pura das nossas juras.
que no missal do meu coração nunca secou.
Eramos muito jovens...As minhas mãos
sentem ainda o teu calor.
A tua voz alegre e musical,
as confidências,as nossas juras
os nossos segredos.o olhar de enlevo
Perto de ti eu não tinha medo.
Um mundo que queriamos ser nosso..
e, que,.
à nossa frente...indiferente
seguia a sua rota .
Os nossos destinos cruzaram-se,
mas seguiram caminhos diferentes.
Apesar das juras, das promessas...
das cartas que nos escreviamos....
dos recados das notícias...
a vida cercou-nos de engano
Não voltaste para mim
encontrei-te e perdi-te
e, o teu rasto se apagou
Hoje, apenas me resta,
O calor que esse amor me deu.
Trago-o sempre comigo,
nunca se perdeu
E nas noites de invernia
aconchego-me a essa fogueira
para me aquecer.
E já não sinto frio.
Adormeço mansamente
porque sei que estás comigo.
Eternamente presos a um juramento.
A minha saudade, que me lembra
que um dia fui
a tua princesa amada
As marcas estão visiveis em mim,
nunca se perderam.
Por favor não contes a ninguém ..
.não tires o sonho ao poeta.
de t,ta
02-01-08