O teu nome...
Na nuvem escrevi teu nome,
com tinta de muito amor;
Desejo que me consome,
em resquícios de uma dor.
Teu nome escrevi no mar,
em pinceladas de espuma.
Foi quadro por acabar,
quero essa ou mais nenhuma.
Teu nome escrevi na serra,
em penhasco bem agreste;
Vi aí que se desterra,
tudo aquilo que me deste.
Teu nome escrevi no peito
e foi bem frio punhal;
Que me feriu no teu leito,
de forma insana e brutal.
Tentei o esquecimento,
mas é escrito em muito lado…
Só me resta o lamento,
de sentir que é o meu fado.