Mulher

A vida renasce em ti sem qualquer vaidade

Pede apenas para viver, crescer e desenvolver

Sob o enigma da beleza, pureza e verdade

Cujo sonho não vivido faz-te engrandecer.

Tu és rosa de variadas cores e de matizes aromáticas

Que vai exibindo amores onde sequer vida têm

Esperanças prometidas nas fartas idéias pragmáticas

Desse olhar perdido cujo destino é o bem.

Margeando lagos, tu roseira ornamentada de paixão,

Entrelaçada nos galhos; fazes-me escravo deste amor

Sou menor e mais frágil que um grão de areia

Olhando-te esqueço a razão e qualquer sinal de dor.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 29/01/2008
Reeditado em 29/01/2008
Código do texto: T837469
Classificação de conteúdo: seguro