QUANDO CHEGAVAS...

Quando era a hora de chegares,

eu pressentia...

Não era sempre à mesma hora,

mas eu sempre sabia.

Escondida atrás da porta eu te esperava

E quando entravas

Minhas mãos eu te estendia!

– Estás aqui? Como é que tu sabias?

– Estou aqui!... – E tu não entendias...

Alternavas os horários de chegada.

Mas sempre eu sabia: hora marcada

Pelo bater do meu inquieto coração!

Quando vinhas, meu amor, sempre eu sentia!

E quando ias, ficava a nostalgia

E a saudade a cantar uma canção...

Então meu coração acelerava

E em minh’alma sempre eu te chamava

E nunca, meu amor, chamei em vão...

Quando chegavas, meus beijos te ofertava.

Quando saias, teus beijos, suplicava,

E sempre fomos “um” no coração!

Sempre sabemos quando nosso amor amado

Pensa em nós ou atende o chamado

Que lhe fazemos em sonhos ou canção...

E assim seremos por toda a nossa vida

Pois um Amor de verdade não se olvida

E se recusa a ficar na solidão...

27 de janeiro de 2008

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 29/01/2008
Código do texto: T837413
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.