O VERDADEIRO AMOR
Ele grita no silêncio de um falante olhar
Ele ama ao amar com todos os seus feitos inotáveis
Ele acaricia porções nossas que as mãos não podem tocar
Das grades que prendem nossa metade, ele tem as chaves!
Ele vence a corrida, quando chega em derradeiro lugar
Ele sustenta suas necessidades, quando padece fome
Ele estanca num beijo a sangria do solitário lacrimejar
No açoite injusto da saudade, ele se esconde!
Ele morre todos os dias em nome de sua vida eterna
Ele sofre em silêncio e com lágrimas protesta
Morrem quem ama e quem se ama, ele nunca se encerra
Ele dança consigo mesmo, quando dois corações se acham em festa!