Escondido nunca

O sangue verte em cada poro um poema.

Não se deixa apenas sente.

Areia, pó das investidas

Grama em cantos desconhecidos.

O fruto não se deixa sem comer.

Nas invernadas noites de lua cheia

Sonhei pelo nosso amor acometidos.

Escondido nunca

Pois que o mar não se esgota nunca

O pomar se faz de teus beijos

Sempre maduros e prontos para colher.

Escondido nunca.

Se o sangue se movimenta por amor

E este amor é teu para sempre.