AMOR,SEMPRE O AMOR
Êste amor tão decantado,
Tanto em prosa como em verso,
Consumiu-se em uma chama
E em nada se tornou...
Tua volúpia,teu fascínio,
Teu tão inconstante amor,
Já não marcam minha alma,
Nem me fazem mais sofrer.
Teu sabor não mais eu busco,
Nem teu beijo quero mais,
Mas percebo,em um momento,
Que teu mais que doce alento,
Tem voltado a me chamar...
Num instante tudo volta,
Novamente abro a porta,
Deste insano coração...
Escapar já não mais posso,
Cimentado estás em mim
E me rendo a teus encantos,
Novamente ouço o canto,
De sereias a me chamar
E resolvo em meio ao pranto,
Que com dor ou com sorrisos,
No Inferno ou Paraíso,
Viverei a te buscar...