Extremamente Sensivel
Narrei-me à noite, por ter te conhecido,
Coloca-te à frente, não como um cometa sem brilho.
A sombra descobrir-te face a face, um sentido,
Erguendo o cálice a tua sensível existência,
Por sentir tanto o que estais escondido.
Não há razão, propriamente, límpida ao acaso,
Se o nada existisse – novamente persistia;
A encher o vazio com sua pequenez delirante
Completas tua alma com grandes alegorias.
Perco a pensar, nas horas abstratas,
O momento é o naufrago em correntezas frias.
Percorrendo o dia suplantando o presente,
Vivendo no real o que seria fantasia.
Abriria a cortina dos seus pensamentos,
A desvendar absorto em filosofia;
Idéia do ser compila como baralho a juventude,
Tornam-se as respostas há muito conflitantes.
O encantado que a ti faz presente,
A hora soa espiritualmente,
Cativas a tudo, quando o teu olho repousa.
A face oculta da atração permanente.
Segue em frente... em alvorada claro,
Doce, lampeja teu sorriso a Vênus.
Trepido sente o balançar da alma...
Erguer-te do solo ao firmamento.
Deveras eu, a dizer-te o sentir,
A colorir o mar com a paz do teu coração,
Sabeis que tens um Dom, “missão a cumprir”.
nunca te afaste, do seu anjo guardião