JARDIM DE CATA-VENTOS

 

 

Quando a boca sopra um vento forte, Simum

Roda os meus cata-ventos.

Giram... Giram... giram...

Despem as cores cobertas de areia

Carregadas de sonhos nas asas de Zéphyrus...

 

Cores de cata-ventos

Todos os ventos

Levam meus sonhos

Enquanto bordo seu nome em letras azuis

Nas horas do dia...

 

E neste jardim de cata-ventos

Meus dias giram em torno de mim

Assoviando, assoprando meus cabelos ao vento Pampeiro...

 

Se acaso minha tristeza se faz lágrimas

Os cata-ventos giram e giram mais rápido

Na força do Minuano lambem minhas lágrimas

E numa carícia do Levante,
Confessam-me o seu amor...

 

E quando a noite vem sem você,

Os cata-ventos recolhem-se no silencio

E adormecem

Calados, fechados nos meus sonhos...*

 

 

 

 

Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 24/01/2008
Reeditado em 24/01/2008
Código do texto: T831018
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