Delírio juvenil
Quão estranha torna-se minha vida,
Viva apenas para te esperar!
Quão criativa torna-se minha alma,
Traduzindo-se em poemas,
Apenas para tentar te conquistar...
E quão ferido fica meu orgulho,
Ao entender que és míope... Incapaz de enxergar,
Que és tu e somente tu,
Motivo singular de todo o meu viver!
Chega, chega logo!
Vem correndo me encontrar!
Voa, voa bem depressa,
Por favor, não tardes a chegar!
Já dizia a raposa, que se tu vens as quatro,
Desde as três começo a ser feliz;
Assim como meu coração que grita,
Na certeza de que és exatamente aquilo
Que eu sempre, sempre quis!
Que tipo de alucinógeno contém o teu sorriso
Que arranca-me suspiros,
Mergulhando-me em completa devoção?
E que brilho é este
Que habita em teu olhar,
Capaz de despertar minha melhor imaginação;
Desde o pensamento mais lascivo,
Até mesmo o mais sutil?
Ah, como é bom sonhar contigo,
Meu delírio juvenil!