O Vírus do Amor

O Vírus do Amor

Quem dera que o Amor

Fosse como um vírus...

Um vírus bem teimoso

E metamorfósico.

Que contagiasse a qualquer corpo,

Não escolhesse criatura,

Se adaptasse a qualquer clima,

Ambiente ou temperatura.

Eu faria questão

De ser contaminada

E que esse vírus, então,

Se alojasse em meu coração.

E enquanto tivesse vida

Ou força para prosseguir,

Iria a todos os lugares,

Terras, ares, desertos, mares,

Montanhas, vales,

Metrópolis, lagares...

Só para te tocar

E te contagiar.

Ah! Eu não iria morrer sozinha

Com o peito cheio de dor e poesia

Que aos poucos me mata,

Nem sei se de tristeza ou Alegria.

Só sei que arde e faz coceguinhas,

Faz-me sorrir e também chorar,

Alivia-me a tensão do dia à dia,

Desejo e Paixão, faz em mim, aflorar.

Ah, não! O vírus do Amor não mata.

Para todas as outras enfermidades

Ele é a cura,

Seja para o ego inflado ou a amargura.

E para não morrer de dor,

Terapia,

Combatemos a agonia

Com uma dose de Poesia.

Ah! O vírus adora isso

E vai se fortalecendo

E Quando, de Amor

Estiveres morrendo,

Podes crer,

Estarás Vivendo.

27/03/2020

Andressa Neves
Enviado por Andressa Neves em 27/03/2025
Código do texto: T8295355
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