Cântico de amor

Tenho nas mãos um fio de vento,

trançado em névoa, tecido em tempo,

como um segredo que ninguém vê.

Tenho nos olhos a cor das tardes,

onde se escondem os meus anseios,

onde o silêncio canta por mim.

E o amor, sombra ou claridade,

é um nome doce que a brisa inventa,

e que me chama sem me prender.

Passa por mim, feito um suspiro,

deixa em minha pele o arrepio,

e segue o rumo que não tem fim.

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 18/03/2025
Código do texto: T8288227
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