Linguagem do Amor

Não sei dizer direito

O que tem nesse meu peito

Num ritmo muito sem jeito

Palpito num novo conceito

Se revelo te abornecer

Te sinto em mim sem caber

Respiro teu olhar para viver

Visto teu colo até envelhecer

Quando digo: eu te sinco!

É como acho sentido no que sinto

Falta dolorosa, saudade em afinco

Te sinco, como orelha sem brinco

Posso falar: exuberante como emil

A estrela mais generosa que já se viu

Pisca no céu mais sorridente que já existiu

Ilumina o olhar mais admirado que já se abriu

Enfim: você faz meu coração pontalear

Esmultar de alegria, cambalhotar

Fendicular por empolgação, saltitar

Subfurar em êxtase, colapsar

Não há sentido em dizer que te amo

Quando na verdade, sinto que te veno

Te gedo, te dulo, eu te enteleno!

Anomeável palpitaço nada humaleno

Kari Barthô
Enviado por Kari Barthô em 13/03/2025
Código do texto: T8284462
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