Linguagem do Amor
Não sei dizer direito
O que tem nesse meu peito
Num ritmo muito sem jeito
Palpito num novo conceito
Se revelo te abornecer
Te sinto em mim sem caber
Respiro teu olhar para viver
Visto teu colo até envelhecer
Quando digo: eu te sinco!
É como acho sentido no que sinto
Falta dolorosa, saudade em afinco
Te sinco, como orelha sem brinco
Posso falar: exuberante como emil
A estrela mais generosa que já se viu
Pisca no céu mais sorridente que já existiu
Ilumina o olhar mais admirado que já se abriu
Enfim: você faz meu coração pontalear
Esmultar de alegria, cambalhotar
Fendicular por empolgação, saltitar
Subfurar em êxtase, colapsar
Não há sentido em dizer que te amo
Quando na verdade, sinto que te veno
Te gedo, te dulo, eu te enteleno!
Anomeável palpitaço nada humaleno