As borboletas assentam

O amor não é só um sentimento, é uma escolha.

Não te contaram, mas as borboletas assentam,

Com o tempo, a novidade desaparece,

Como as asas das borboletas, para voar,

O amor precisa de nutrição, cuidados.

A lua de mel não é eterna, o amor evolui,

E a beleza do cotidiano se descortina,

Como as flores, onde as borboletas pousam,

O amor precisa ser ninho, onde se repousa.

Relações nem sempre são fáceis,

E o amor sempre sentido e sem esforço, é falácia,

Ele é um compromisso diário, é escolher ficar,

Não é sobre o que sente nos dias fáceis,

Mas sobre o que se decide, quando tiver de lutar.

Estresse, cansaço, mal-entendidos, acontecerão, isso é normal,

Pois a perfeição não existe, a realidade é que persiste,

Então é preciso se comunicar, dos desafios nascem os caminhos,

Nesses momentos, o vínculo se fortalece, essa é a magia,

Que uma navegação suave, jamais oferece.

O amor não é descartável, mas a faísca desaparece,

Ela é temporária, por isso, a base precisa ser forte,

Isso que dá o suporte, é a chama que sustentará,

A vida tem várias estações, e o “algo novo” é fugaz,

É fogo de artifício, logo se acaba, logo desbotará.

Ame quando não for fácil, prove isso nas horas difíceis,

Seja presente na vida do outro, ofereça paciência e compaixão,

Apoie, lute junto, abrace a imperfeição, essas são as sementes,

Que fazem o amor crescer através do tempo,

Florescer e perdurar em todas as estações.