NOS BRAÇOS DO ABANDONO
Onde estou, que nada mais sinto,
por que meu coração reclama, e
por que será que até meu grito se vê só,
ninguém me ouve,e nem me chama
pelo meu nome.
Quais os ventos, e que quadrante
deve ser responsabilizado
pelos estragos feitos na índole
de um apaixonado amante?
E por que apagaram a claridade
de uma tão bela esperança,
como se todos estivessem possuídos
de desejos violentos, por assistirem
tanta felicidade.
O que pensam conseguir me
ferindo dessa maneira, quando
só amor eu tenho pra oferecer.
Tomara que ela, e ninguém,
peça para perdoar, tomara
que não digam que foi um engano,
pode ser que eu exiba os malefícios
depois que me colocaram nos braços do abandono.