EPITÁFIO II

A vida é um sopro, um instante fugaz,

Um eco suave que passa e se vai,

Entre risos e lágrimas, um breve compasso,

Um convite ao agora, ao que é e ao que faz.

Aceitar o presente, o pulsar do momento,

É dançar com o tempo, é viver sem lamento.

Cada dia é um verso, cada hora, um refrão,

Na canção da existência, a eterna lição.

Não há garantias, nem promessas de amanhã,

O que temos é o hoje, o agora, o afã.

Se a vida é um sopro, que seja um sopro intenso,

Que cada respiração seja um ato imenso.

Olhar para o céu, sentir a brisa leve,

Abraçar o instante, como um amor que se atreve.

Nos pequenos detalhes, a beleza se esconde,

Na simplicidade do ser, o coração responde.

Então, viva com fervor, sem medo do fim,

A vida é um sopro, mas é tudo, enfim.

Aceite o que é, com gratidão e amor,

E descubra na fragilidade, a força da flor.

Assim, entre suspiros, vamos nos encontrar,

Na dança do tempo, no eterno vagar.

A vida é um sopro, um presente divino,

E ao aceitá-la agora, encontramos o destino.

Wallash Tom
Enviado por Wallash Tom em 27/02/2025
Código do texto: T8274138
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