EPITÁFIO II
A vida é um sopro, um instante fugaz,
Um eco suave que passa e se vai,
Entre risos e lágrimas, um breve compasso,
Um convite ao agora, ao que é e ao que faz.
Aceitar o presente, o pulsar do momento,
É dançar com o tempo, é viver sem lamento.
Cada dia é um verso, cada hora, um refrão,
Na canção da existência, a eterna lição.
Não há garantias, nem promessas de amanhã,
O que temos é o hoje, o agora, o afã.
Se a vida é um sopro, que seja um sopro intenso,
Que cada respiração seja um ato imenso.
Olhar para o céu, sentir a brisa leve,
Abraçar o instante, como um amor que se atreve.
Nos pequenos detalhes, a beleza se esconde,
Na simplicidade do ser, o coração responde.
Então, viva com fervor, sem medo do fim,
A vida é um sopro, mas é tudo, enfim.
Aceite o que é, com gratidão e amor,
E descubra na fragilidade, a força da flor.
Assim, entre suspiros, vamos nos encontrar,
Na dança do tempo, no eterno vagar.
A vida é um sopro, um presente divino,
E ao aceitá-la agora, encontramos o destino.