Coração de copas
Como as araras são raras.
Repare, não pare, como as araras se procuram em pleno ar.
Os lobos, uns tolos, tão bobos.
Trilham, na sua matilha, indica todo o seu caminho ao grande luar.
A coragem, mega bobagem, que viagem.
A bondade dos golfinhos, que nadam, não se atrapalham em nadar, nas ondas do verbo amar.
Não me canso de falar, te farejo, te desejo em toda a forma do meu canto, no fundo eu sei que posso chegar, e sei que um dia poderei te encontrar.
Os animais, sem mais, se sentem no próprio instinto estipulado pelo divino desconhecido. Em um labirinto tortuoso, criado pelo ego.
Um jogo perigoso entre o rei de espadas e o cavalheiro de ouros, que se sentem, não mentem, alucinante partida.
Na próxima investida, os amantes sabem bem quais dados irão rolar.
Amar ou fraquejar?
Crescer ou apostar?
Tantas perguntas sem respostas.
Quantas apostas ainda irão aparecer?
Sendo o enfraquecer na própria razão do ser, se faz perceber e ainda merecer o troféu do coração.
De copas?