AMOR PROFUNDO

Sentei-me a beira do abismo

Para refletir

Era sobre a grandiosidade de Deus

E quem me viu ali

Entendeu que me jogaria no profundo

E eu conversava com meus pensamentos sobre a beleza deste mundo

Refletindo o mais profundo amor

Visualizei querras distantes de outros tempos e do agora

Senti a traição de outras épocas e de agora

Vi multidões vagando

No abismo da visão

Sem rumo sem amor profundo

De fato quem via presumia um perigo em mim

Porque eu chorava

Vendo o desencanto do homem

Deus socorrendo natureza que conduz o fluxo que o ser inteligente está a matar

O vento soprava as lágrimas até secar

Um carinho divino

Alma que voa seu destino livre que não pode prender ou podar

Oh gloriosa inspiração do silêncio uivante

Do eco do segregar

No desapego total do próprio eu

Lancei uma corda enorme a medir a profundidade do abismo

Ela não tocou o fundo

Quando a multidão cavava a ser mais profundo

Resignada em mim meu pés se puseram a caminhar de vouta ao lar

Incrivelmente eu jamais sai do mesmo lugar

Nas linhas do infinito do amor mais bonito

Tento me expressar

Esse abismo sou eu a compor

Onde as palavras vão chegar

São cordas lançandas do amar

Uma prova que Deus reside a todo lugar

Interligado na na matéria no vácuo no vento a soprar

nós pés descalço como despida da luxúria que o mundo tenta nos comprar.

Patrícia Barros
Enviado por Patrícia Barros em 16/02/2025
Código do texto: T8265803
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.