AMOR PROFUNDO
Sentei-me a beira do abismo
Para refletir
Era sobre a grandiosidade de Deus
E quem me viu ali
Entendeu que me jogaria no profundo
E eu conversava com meus pensamentos sobre a beleza deste mundo
Refletindo o mais profundo amor
Visualizei querras distantes de outros tempos e do agora
Senti a traição de outras épocas e de agora
Vi multidões vagando
No abismo da visão
Sem rumo sem amor profundo
De fato quem via presumia um perigo em mim
Porque eu chorava
Vendo o desencanto do homem
Deus socorrendo natureza que conduz o fluxo que o ser inteligente está a matar
O vento soprava as lágrimas até secar
Um carinho divino
Alma que voa seu destino livre que não pode prender ou podar
Oh gloriosa inspiração do silêncio uivante
Do eco do segregar
No desapego total do próprio eu
Lancei uma corda enorme a medir a profundidade do abismo
Ela não tocou o fundo
Quando a multidão cavava a ser mais profundo
Resignada em mim meu pés se puseram a caminhar de vouta ao lar
Incrivelmente eu jamais sai do mesmo lugar
Nas linhas do infinito do amor mais bonito
Tento me expressar
Esse abismo sou eu a compor
Onde as palavras vão chegar
São cordas lançandas do amar
Uma prova que Deus reside a todo lugar
Interligado na na matéria no vácuo no vento a soprar
nós pés descalço como despida da luxúria que o mundo tenta nos comprar.