Amor Milenar Milena

Amar-te em silencio cria-se preces aos ouvidos dos anjos.

Como a lua e o mar, se tocam ao anoitecer e mesmo assim não se consomem.

Como o sol e a terra, chegam a se aquecerem ao se ver mas ainda não se tocam.

Criada para ser venerada.

Criada para se deslumbrada.

És absoluta na arte de amar.

Es tu Millena,

Mulher de olhos penetrantes, de olhos valorosos como rubi numa exposição.

Millena, mulher de lábios macios e ternos, como são os seios da mãe terra.

Millena, mulher do sorriso gracioso, onde a mais brilhante estrela inveja teu brilho na terra.

Millena, mulher do corpo desvairado cheio de curvas sinuosas onde faz a geografia não ter razão de existir.

Vou tentar olhar ao sul, para somente assim deixar de te amar, pra ver o imenso céu azul.

Vou tentar olhar com outros olhos, vê-la de outra forma, senti-la de outra maneira.

Descobrir teus segredos, sentir seus desejos, sonhar teus sonhos.

Morreria na poesia e ressuscitaria dentre o sol do meio dia para ser nobre, ainda assim querer lhe tocar.

Assim poder lhe desejar, amar e ser amado.

Tenho para ti, outros sonhos, outras razões outras formas, outros sentimentos.

Desejo-te, mas não a possuo.

Onde estas amor surreal, que mesmo em meus sonos vives a me perturbar com tua fala delicada.

O amor é feito de sonhos, desejos, e ações.

Paixão imprópria, amor desvairado, amor milenar.