EMILY DICKINSON

Vestida de branco

Qual aurora gelada

Te encerraste em tua casa

De tanto penar

As agruras do amor.

E da pena macia

Palavras brotavam

Escrevias,escrevias

Sôbre o amor que te tomava

Por quê minha querida

Tanto lembro de ti?

Tua história sofrida

Teu amor infinito

Qual morbo maldito

É o que temos em comum

E no branco teclado

Escrevo,escrevo

E tua doce figura

Vejo bem junto a mim

Lembrando assim

Que como um dia fechaste

As portas pro mundo

Eu também me sepulto

No escrínio da dor

De um amor...

Daniela Oliva
Enviado por Daniela Oliva em 19/01/2008
Código do texto: T824190