EMILY DICKINSON
Vestida de branco
Qual aurora gelada
Te encerraste em tua casa
De tanto penar
As agruras do amor.
E da pena macia
Palavras brotavam
Escrevias,escrevias
Sôbre o amor que te tomava
Por quê minha querida
Tanto lembro de ti?
Tua história sofrida
Teu amor infinito
Qual morbo maldito
É o que temos em comum
E no branco teclado
Escrevo,escrevo
E tua doce figura
Vejo bem junto a mim
Lembrando assim
Que como um dia fechaste
As portas pro mundo
Eu também me sepulto
No escrínio da dor
De um amor...