Ah se o amor não judiasse de mim

Ah se o amor

Não me fosse tão cruel

Ao ponto de me fazer lembrar

Daquela que foi doce igual ao mel

E que numa tarde de dezembro

Me deixou a sofrer pelo caminho

Eu segui pela estrada da solidão

Pisei por muitos espinhos

Naveguei com meu barco

Por furiosos oceanos

E meu amor perdurou até hoje

Atravessando anos e mais anos

E dezembro chegou

E eu não me esqueci

Daquele triste dezembro

Quando de você me despedi

Eu voltei tristonho para casa

Passei dias e noites a chorar

Tentei te esquecer com todas as minhas forças

Mas você insistiu em não me deixar

E todas as vezes que dezembro chega

É de você que eu fico a lembrar

Passa o dia passa a noite

E às vezes até chego a chorar

Dezembro vai embora outra vez

Daqui a pouco ele vai terminar

E você não vai sair daqui

Pois nas lembranças sempre estará.

Robnho Da Madeira
Enviado por Robnho Da Madeira em 23/12/2024
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