Saudade
a saudade dói, mas as vezes é doce.
você lembra de cada voz, cada assovio, risada ou arrepio.
a saudade é feroz, um grito no vazio, que só você, sente dó de você mesmo.
É um dó maior, um ré bem dado, guardado a sete chaves na caixa do peito.
é um desespero calado, um laço na sua garganta, uma dança quase desleal.
legal seria te ver de novo, num ano ai, um abraço talvez.
quero que chegue a minha vez, de te ver e perceber mais uma vez o quanto você faz falta.
vinē