Noturna
Adentrei à noite obscura,
Crendo em uma presença que habita as sombras das ruas.
Senti a brisa abafada de uma viernes sem Lua,
Em um ato eremítico de perquirir sem rumo certo.
Notei meus pés fluírem como o líquido embraseante na taça,
Ao entregar-me ao ritimo que fazia aqueles corpos dançarem.
Estimei abrigar-me nos braços daquilo que tanto amava,
Buscando resguardo na solidão libertária que me banhava.
E no fim,
Voltei para você,
Marcada pelo ósculo da noite.