A Calúnia Mata
A calúnia mata,
não com lâminas afiadas,
mas com palavras venenosas,
que envenenam a alma,
destroem reputações,
sem deixar marcas visíveis.
Ela se espalha,
como fogo em campo seco,
queima sem piedade,
deixa cinzas no coração,
e um rastro de dor
que é difícil de apagar.
A calúnia mata,
quando a verdade é negada,
quando a mentira toma forma,
se veste de razão,
e fere quem não tem defesa,
quem confia no bem do outro.
Ela rasga o tecido da confiança,
espalha dúvidas,
tristeza e desespero,
fazendo o que era belo
se tornar irreconhecível.
E quem é atingido
carrega a cicatriz invisível
do falso julgamento.
Mas a calúnia, ah,
ela não sabe que a verdade
é uma flor que, mesmo pisada,
sempre volta a crescer.
Pois a justiça, lenta como o rio,
um dia encontra o caminho
e a mentira cai por terra,
como folhas secas ao vento.
A calúnia mata,
mas a verdade renasce.
E quem carrega o peso da mentira
não conhece a força
de um coração que, mesmo ferido,
não perde sua luz.