A Calúnia Mata

A calúnia mata,

não com lâminas afiadas,

mas com palavras venenosas,

que envenenam a alma,

destroem reputações,

sem deixar marcas visíveis.

Ela se espalha,

como fogo em campo seco,

queima sem piedade,

deixa cinzas no coração,

e um rastro de dor

que é difícil de apagar.

A calúnia mata,

quando a verdade é negada,

quando a mentira toma forma,

se veste de razão,

e fere quem não tem defesa,

quem confia no bem do outro.

Ela rasga o tecido da confiança,

espalha dúvidas,

tristeza e desespero,

fazendo o que era belo

se tornar irreconhecível.

E quem é atingido

carrega a cicatriz invisível

do falso julgamento.

Mas a calúnia, ah,

ela não sabe que a verdade

é uma flor que, mesmo pisada,

sempre volta a crescer.

Pois a justiça, lenta como o rio,

um dia encontra o caminho

e a mentira cai por terra,

como folhas secas ao vento.

A calúnia mata,

mas a verdade renasce.

E quem carrega o peso da mentira

não conhece a força

de um coração que, mesmo ferido,

não perde sua luz.

Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 17/12/2024
Código do texto: T8221209
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