Estou Morrendo Aos Poucos Sem Você
Estou Morrendo Aos Poucos Sem Você
Estou morrendo aos poucos sem você,
Como a flor que murcha sem o sol a aquecer.
O tempo se arrasta, e a dor é constante,
Um eco silencioso, um amor distante.
O dia amanhece, mas a luz é opaca,
E as lembranças suas em mim sempre atacam.
Caminho pelas ruas, mas tudo é vazio,
Cada esquina me lembra do que perdi, do que não é meu.
Teus risos, que eram música, agora são lamentos,
E a falta do teu toque é um peso nos momentos.
As noites são longas, estrelas sem brilho,
E no silêncio da cama, eu me perco no frio.
Estou morrendo aos poucos, em cada pensamento,
Na ausência do teu amor, encontro o tormento.
As horas se arrastam como sombras a vagar,
E em cada suspiro, eu sinto o meu pesar.
Mas mesmo na tristeza, uma chama ainda arde,
Um fio de esperança que insiste e não tarde.
Pois o amor que vivemos, mesmo em despedida,
É uma parte de mim, é a minha vida.
Então, sigo em frente, mesmo sem direção,
Carregando teu nome, guardado no coração.
Estou morrendo aos poucos, mas não vou desistir,
Pois em cada lágrima, ainda posso sentir.
E quem sabe um dia, ao olhar para o céu,
Eu encontre um sinal, um sopro do teu véu.
Até lá, contínuo, com a dor e a saudade,
Amando-te em silêncio, na pura verdade.
poeta: IVAN GUEDES BLACK JUNIOR