O Amor...
O amor me chamou e disse que não há mais fim,
O amor, sim o amor.
Deitada sob meu peito, repousa o encanto
Meu leito em pranto de paixão que não se acaba.
E se a hora morna nos convida para um espreguiçar,
Nossos lábios se tocam, se aquecem, se molham
De amor, se esquecem.
Menina! Deixa-me olhar em seus olhos...
Você me pergunta: o que foi?
Nada. Só estou navegando na imensidão que me transmite paz.
Não quero que o tempo acabe, não quero que nada aconteça...
Quero que adormeça imersa em mim...
Sim... Imersa no fim de nós mesmos
Onde meu mundo acaba emaranhado em seus cabelos
E você se sente perdida entre nosso abraço e nosso beijo.
O amor. Ah, o amor!
Seja onde for, estará comigo na forma do teu corpo
A assaltar minha lembrança,
Na forma do teu beijo a molhar meu corpo
Pelos suores das noites solitárias.
Mas você, já sabe, será minha por quanto tempo quiser,
Pois eu, já sou eternamente seu.