O Amor...

O amor me chamou e disse que não há mais fim,

O amor, sim o amor.

Deitada sob meu peito, repousa o encanto

Meu leito em pranto de paixão que não se acaba.

E se a hora morna nos convida para um espreguiçar,

Nossos lábios se tocam, se aquecem, se molham

De amor, se esquecem.

Menina! Deixa-me olhar em seus olhos...

Você me pergunta: o que foi?

Nada. Só estou navegando na imensidão que me transmite paz.

Não quero que o tempo acabe, não quero que nada aconteça...

Quero que adormeça imersa em mim...

Sim... Imersa no fim de nós mesmos

Onde meu mundo acaba emaranhado em seus cabelos

E você se sente perdida entre nosso abraço e nosso beijo.

O amor. Ah, o amor!

Seja onde for, estará comigo na forma do teu corpo

A assaltar minha lembrança,

Na forma do teu beijo a molhar meu corpo

Pelos suores das noites solitárias.

Mas você, já sabe, será minha por quanto tempo quiser,

Pois eu, já sou eternamente seu.

Márcio Ahimsa
Enviado por Márcio Ahimsa em 18/01/2008
Código do texto: T821927