Qual o real valor da aparência?
As vezes as tatuagens
O cabelo desarrumado
A cara fechada
Faz muitos terem receio de nós
Mas eles nem imaginavam
Que o coração do poeta
Pulsa igual ao seus
Seus olhos derramam lágrimas
Talvez até mais do que aqueles que o julgam
Seu sentimento pulsa intensamente
O fazendo mais sensível
Nem todo silêncio significa arrogância
Mas sim medo, de viver o que ele sempre
Foi proibido de viver
Às vezes ele esconde o seu eu, por medo do amanhã
Nem todas as tatuagens são visíveis aos olhos
Há marcas que alma jamais se esquecera
Palavras que até hoje ainda maltratam o coração
Que nos faz chorar sozinho
A poesia nem sempre é escrita por palavras
Mas vivida do pior modo
E isso não faz a poesia perder seu brilho
Mas a transforma para ir mais longe
A poesia nada mais é que um momento da vida
Seja do poeta, do leitor
Ou até mesmo daqueles que nunca irão ler
Mas ali ela toca a alma e o corpo
O poeta escreve, sente
Chora, ama, sofre
Mas ainda sim
Vive com esperança e fé
Pois muitas vezes a sua aparência
Nada diz sobre quem ele realmente é
Às vezes a pedra rústica, feia e que não tem valor
É a joia mais valiosa que ninguém da valor.
Alexandre C.
Poeta de Libra