Qual o real valor da aparência?

As vezes as tatuagens

O cabelo desarrumado

A cara fechada

Faz muitos terem receio de nós

Mas eles nem imaginavam

Que o coração do poeta

Pulsa igual ao seus

Seus olhos derramam lágrimas

Talvez até mais do que aqueles que o julgam

Seu sentimento pulsa intensamente

O fazendo mais sensível

Nem todo silêncio significa arrogância

Mas sim medo, de viver o que ele sempre

Foi proibido de viver

Às vezes ele esconde o seu eu, por medo do amanhã

Nem todas as tatuagens são visíveis aos olhos

Há marcas que alma jamais se esquecera

Palavras que até hoje ainda maltratam o coração

Que nos faz chorar sozinho

A poesia nem sempre é escrita por palavras

Mas vivida do pior modo

E isso não faz a poesia perder seu brilho

Mas a transforma para ir mais longe

A poesia nada mais é que um momento da vida

Seja do poeta, do leitor

Ou até mesmo daqueles que nunca irão ler

Mas ali ela toca a alma e o corpo

O poeta escreve, sente

Chora, ama, sofre

Mas ainda sim

Vive com esperança e fé

Pois muitas vezes a sua aparência

Nada diz sobre quem ele realmente é

Às vezes a pedra rústica, feia e que não tem valor

É a joia mais valiosa que ninguém da valor.

Alexandre C.

Poeta de Libra

Poeta De Libra
Enviado por Poeta De Libra em 14/12/2024
Código do texto: T8218743
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.